quarta-feira, 25 de março de 2009

Coisas de vida e morte Parte I

Imagino o quanto vocês devem estar entediados de ler as coisas tão absurdas que eu escrevo, mas eu aprendi a ser cara-de-pau e vou continuar escrevendo!
Ora bolas, é a única coisa que eu faço, além de encher o saco do Kairon e da minha mãe.
Minha mãe que morre de medo de morrer. Pobre mulher indefesa, não sabe ela que só morre quem tem tem medo da morte. E foi pensando nisso que eu decidi desde quando eu tinha dez anos que eu não teria mais medo disso. E não tive.
Quando eu tinha dez anos, era final de 2001, eu tinha a certeza absoluta que ia morrer. Não sei de onde eu tirei isso, mas me deram essa certeza. Alguma coisa que veio na minha cabeça me dizia: você vai morrer no Reveillon. E eu simplesmente aceitei. E fui com minha mãe e minha irmã à uma festa em um clube. Todos com as melhores roupas e eu não estava triste. estava conformado. Nem me lementei. Apenas me diverti na festa até o dia seguinte. Quando acordei e percebi que estava vivo.
Decidi então fazer o que todo mundo faz quando percebe que viver vale a pena: eu decidi fazer valer a pena, porque viver só vale a pena quando a gente faz valer alguma coisa, então se não for assim é melhor morrer mesmo. Pense comigo: se eu tenho uma vida, com todas essas que a gente adora valorizar ( casa, pais, amigos, e outras coisas assim), e não faço nada pra me divertir, nada para amar, e nada pra ganhar, é bem melhor sumir de vez ao invés de continuar se sentindo uma merda.

Um comentário:

  1. e interessante sua pespectiva de morte porem nao ter medo nao significa a ausencia dele sinta apenas,e viva mas viva com a siencia de cada passo pois nao e a esencia do medo e sim o modo como vc encara ele que lhe fara inibir sua existencia

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